Uma das maiores guerras da ciência parece estar perto do fim de mais uma batalha: a guerra contra o Mal de Alzheimer, o triste fim de pessoas que têm afetadas áreas cerebrais importantes relacionadas à memória. Nesta quarta-feira, o site TechnologyReview anunciou uma pesquisa pioneira que envolve Imageamento Médico e Análise Clínica do sangue para desenvolver o diagnóstico precoce quase 10 ou 20 anos antes do paciente apresentar os sintomas mais devastadores da doença. O Dr. Randall Bateman, um neurologista da Washington University School of Medicina e colaboradores observaram mutações genéticas específicas associadas a um aumento da proteína amyloid beta no sangue, bem como um aumento do CSF (cerebral spinal fluid) no cérebro de pacientes jovens cujos parentes mais velhos desenvolveram a doença. A descoberta abre caminho não somente para prevenir a doença em quem ainda vai ser acometido por ela, mas também para aqueles que já começaram a desenvolver os sintomas mais conhecidos. Mais detalhes podem ser encontrados no site: http://www.technologyreview.com/biomedicine/38089/page1/
A área de Imageamento Médico é uma das mais desafiadoras da Ciência da Computação, tendo recebido grande entusiasmo nos últimos anos. Trata-se de criar modelos matemáticos e computacionais para desenvolver algoritmos capazes de realizar análise automática de imagens de ultra-som, ressonância magnética e tomografia computadorizada, principalmente. Na FEI, além de mim, ainda contamos com a ajuda dos professores Carlos Thomaz e Paulo Eduardo Santos, no desenvolvimento de pesquisas nessa área. Todos ligados ao Mestrado em Inteligência Artificial aqui da FEI. Detalhes sobre os nossos trabalhos podem ser encontrados nas páginas da pós-graduação da FEI: Mestrado em IA na FEI
Paulo Sérgio Rodrigues
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